M&A Nacional e Internacional

Participação em operações de fusões e aquisições empresariais nas Américas, Europa e Asia.

Também chamado de M&A – do inglês, Mergers and Acquisitions –, o processo de fusões e aquisições se refere à consolidação de um negócio por meio de diferentes transações financeiras, que permitem que empresas sejam compradas, vendidas ou concentradas.

Em um mercado globalizado e altamente concorrido, diversas corporações buscam estratégias para tornarem-se mais competitivas e expandirem seus negócios.

Dentro dessa estratégia, as fusões e aquisições desempenham um importante papel para organizações que querem alcançar esses objetivos.

O que são fusões e aquisições (M&A)?

Como falamos, o M&A é a sigla em inglês para Mergers and Acquisitions que significa uma operação ou transação financeira para compra, venda ou fusão de empresas.

O objetivo dessas operações é aumentar a produtividade e a eficiência das empresas envolvidas na negociação, maximizando lucros e trazendo muitas vantagens estratégicas.

Para entendermos melhor o termo, é preciso compreender o significado dessas duas palavras separadamente – entraremos mais a fundo na definição de cada operação mais adiante.

Quando falamos de fusão, nos referimos à junção de duas ou mais empresas em uma nova a companhia, o que resulta, invariavelmente, no desaparecimento das empresas que se fundiram.

Trata-se, portanto, do processo de reorganização empresarial a partir da formação de uma nova sociedade.

Por sua vez, a aquisição acontece quando uma empresa adquire participação majoritária em uma outra companhia.

Nesse caso, a empresa adquirida pode até desaparecer, mas não há mudanças no nome nem na estrutura legal da adquirente.

No atual contexto do mercado brasileiro, é provável que tenhamos uma aceleração nos processos de M&A, em especial devido às prometidas privatizações de empresas estatais e também ao aumento da competitividade internacional no País.

Qual a diferença entre fusão e aquisição?

Existem diferenças fundamentais em fusões e aquisições. A principal delas diz respeito ao objetivo da operação.

De uma maneira geral, as fusões buscam a colaboração estratégica entre as empresas, de modo que uma complemente as atividades da outra. Em aquisições, por outro lado, a adquirente visa ao controle da adquirida.

Dessa forma, os processos e operações da empresa que foi comprada são utilizados para aprimorar os negócios e/ou para expandir os negócios da companhia compradora.

Fusão: O que você precisa saber sobre isso

Fusões são procedimentos em que ocorre uma reorganização empresarial em virtude da combinação das operações de diferentes empresas.

Elas dão lugar a uma nova companhia – geralmente com novo nome – e o resultado é o desaparecimento das empresas que se fundiram.

Do ponto de vista jurídico, é importante destacar ainda o que traz o artigo 228 da Lei das Sociedade Anônimas (Lei nº 6.404/76) que, em relação às sociedades que se uniram, a nova organização “lhes sucederá em todos os direitos e obrigações”.

Alguns exemplos de fusões conhecidas no Brasil são a formação da Brasil Food (BRF) por meio da negociação entre Sadia e Perdigão e a criação do Itaú Unibanco, decorrente da junção das duas instituições.

Tipos de fusões
Existem 5 tipos de fusão. São eles:

Fusão horizontal: consiste na junção de empresas que atuam no mesmo segmento e que oferecem soluções semelhantes. O objetivo é criar uma companhia com uma maior participação no mercado e expandir sua área de atuação.
Fusão vertical: é uma operação entre duas empresas complementares, que possuem soluções diferentes para um mesmo produto final. Elas podem não ser concorrentes entre si, mas operam em etapas diferentes da mesma cadeia industrial. Os principais objetivos da fusão vertical são a criação de uma organização com mais controle sobre as atividades e com mais facilidade na aquisição de matéria-prima e maior lucro na distribuição dos produtos.
Conglomerado: é o tipo de fusão entre empresas com atividades sem nenhuma relação, isto é, que disponibilizam soluções totalmente diferentes. O objetivo desse tipo de operação é diversificar o risco e aproveitar oportunidades de investimento.
Fusão de extensão de mercado: consiste na junção entre companhias que produzem as mesmas soluções, mas em mercados distintos. Seu objetivo é assegurar que as empresas tenham acesso a um mercado mais amplo e conquistem uma base maior de clientes.
Fusão de extensão de produto: é uma operação entre organizações que produzem soluções que possuem alguma relação e cujas atividades se desenvolvem no mesmo mercado. O resultado desse tipo de fusão permite às empresas agrupar seus produtos e aumentar sua base de clientes.

Vantagens em um processo de fusão
Os principais motivadores para a realização de uma fusão são a economia nos custos de produção e a possibilidade de a nova empresa conquistar novos mercados e lançar novos produtos.

Importante apontar que a fusão não se trata apenas da combinação das operações, mas também de conhecimentos e estratégias que podem alavancar os negócios da nova empresa a um novo patamar de atuação.

Com isso, os principais benefícios para a realização de fusões são:

  • Aumento do market share da empresa;
  • Aumento das receitas;
  • Diminuição de riscos;
  • Melhores condições de atuação;
  • Melhoria na satisfação dos clientes e colaboradores;
  • Redução de custos operacionais.

Mas, as vantagens da fusão não são apenas mercadológicas: a combinação entre diferentes empresas exige a reestruturação interna da nova sociedade, criando, assim, oportunidades para a otimização dos processos e a identificação de gargalos.

Como consequência, há uma redução ainda maior nos custos operacionais.

Desvantagens em um processo de fusão


Como qualquer outra operação que traga mudanças significativas nos processos de M&A em uma empresa, a fusão também pode apresentar alguns desafios.

Muitos empresários citam, por exemplo, a dificuldade para unir os processos das duas companhias e a transformação/criação de um nova cultura.

Em relação ao primeiro ponto, é comum que os gestores das duas empresas que se juntaram enfrentem certos impasses até encontrar um denominador comum para o modo como os negócios serão administrados.

Isso pode gerar um embate de visões e práticas administrativas e operacionais.

Já no que diz respeito à transformação da cultura, é natural que as empresas tenham missões, visões e objetivos diferentes, o que pode ocasionar entraves no momento de unificar processos e criar uma nova visão para o mercado.

Aquisição: O que você precisa saber sobre isso

A aquisição trata da compra de uma empresa por outra. Nesse caso, necessariamente uma das empresas permanecerá.

Porém, isso não significa que a outra tenha que sumir. Dependendo da negociação, a companhia adquirida pode continuar no mercado, porém sob nova direção.

Diferentemente das fusões, as aquisições têm como objetivo o controle da empresa que foi comprada.

Nesse sentido, essa operação pode ser feita total ou parcialmente, dependendo se a companhia foi inteiramente adquirida ou se só vendeu parte dos seus ativos.

A aquisição é um processo extremamente complexo, principalmente porque é necessário apontar quanto a empresa que está sendo negociada representará nos negócios da adquirente.

Um dos efeitos imediatos da aquisição é a mudança de controle na organização que foi comprada.

Uma vez que a negociação foi concluída, a empresa compradora assume o controle da nova sociedade, sempre de maneira proporcional ao que foi adquirido.

Outro ponto importante é que, em uma aquisição, a adquirente herda os direitos e as obrigações da adquirida.

Ou seja, todas suas dívidas e recebíveis passam a integrar o balanço da companhia compradora.

Na maioria das vezes, a aquisição faz parte de uma estratégia de crescimento da adquirente, seja por dificuldades de expandir seus negócios por conta própria ou com o objetivo de crescer sem que haja perda de eficiência.

O processo de aquisição pode ocorrer de duas formas:

Compra de ações: quando a adquirente compra parte ou a integridade das ações de uma outra empresa.
Compra de ativos: em vez de ações, a adquirente compra os ativos líquidos de outra companhia, recebendo o capital por meio de dividendos ou liquidações.
Alguns exemplos conhecidos de aquisição são a compra da empresa Beats pela Apple, do Instagram pelo Facebook ou do LinkedIn pela Microsoft.

Tipos de aquisições
No processo de aquisição, a empresa adquirente é maior e mais poderosa do que a adquirida. Nesse caso, podemos dividir as aquisições em dois tipos:

Aquisição amigável: acontece quando os gestores da empresa que está para ser comprada veem benefícios na operação e colaboram com o processo de Due Diligence da adquirente.
Aquisição hostil: trata-se da negociação que ocorre contra a vontade do conselho de administração da empresa que será adquirida, normalmente com a compra da maioria do seu capital.
Vantagens em um processo de aquisição
O principal motivador para a realização de uma operação de aquisição é a promoção do crescimento da empresa de maneira mais rápida, menos dispendiosa e com menos riscos quando comparado ao crescimento orgânico da empresa no mercado.

Em outras palavras, a aquisição traz ganhos mais imediatos.

Outro ponto fundamental é que a aquisição de uma nova empresa possibilita à adquirente uma maior capacidade preditiva dos resultados – geração de receita e riscos.

Podemos destacar como outros benefícios da aquisição:

  • Ampliação do market share da empresa;
  • Aumento das receitas;
  • Complemento da linha de produção;
  • Melhores condições de produção;
  • Redução da concorrência.

Desvantagens em um processo de aquisição
As principais desvantagens que podem ocorrer no processo de aquisição dizem respeito à operação interna e externa da empresa, tais como:

  • Dificuldade dos colaboradores em aceitar mudanças de gestão;
  • Perda de força da marca;
  • Posicionamento confuso das marcas no mercado.

Além disso, se a aquisição resulta no encerramento da empresa adquirida, é preciso ter em mente que esse processo pode resultar na demissão de funcionários, no fechamento de setores e na execução de uma série de ajustes que podem gerar resistência interna.

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